Crônicas Hiborianas
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 Arsenal Hiboriano

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MensagemAssunto: Arsenal Hiboriano   Arsenal Hiboriano I_icon_minitimeQua 10 Out 2012, 18:57

Como nos períodos históricos antigos, as armas da Era Hiboriana dividiam-se em duas categorias fundamentais: ofensivas e defensivas. As primeiras eram designadas para ampliar o alcance de um homem contra seu inimigo, as últimas para rechaçar os golpes do oponente. Embora armas e armaduras fossem basicamente uma preocupação de soldados, a decadência e ausência de leis que permeavam o período faziam com que qualquer homem astuto – e muitas mulheres inteligentes – tivesse diversas armas manuais para proteger seus lares, famílias e a própria integridade física. As mais populares e comuns eram a espada e uma variedade de facas, adagas e punhais. Havia espadas dos mais diversos modelos e tamanhos, desde espadas curtas e cutelos até espadas de dupla empunhadura, espadas de duelo, de guerra e grandes espadas com quase 1,5 metro de extensão e lâminas pesadíssimas. O alfanje, uma espécie de sabre de lâmina curta e larga, ou adaga longa; e a cimitarra, espada de lâmina curva e longa, mais larga na extremidade livre e cuidadosamente afiada, eram também muito usados, embora principalmente como armas de cavaleiros.

Os responsáveis pela forja dessas armas temperavam o ferro à marteladas até convertê-lo em aço, e depois conduziam a arma acabada numa bainha. Nessa etapa de transporte, o artífice empunhava a espada pelo cabo e, às vezes, guardas o escoltavam. Um botão era normalmente aplicado na extremidade do punho para dar equilíbrio adequado à lâmina. Existiam variações de espadas de acordo com as nações, como os sabres orientais ou ocidentais, mas todas serviam ao mesmo propósito – cortar, dilacerar, perfurar e matar. Os guerreiros, é claro, usavam um grande sortimento de armas, que variavam para os cavaleiros (ou guarda montada) e a infantaria (soldados a pé). Como os hiborianos desenvolveram estribos presos à sela do cavalo por tiras de couro, os cavaleiros conseguiam travar combates montados sem correr o risco de perder o equilíbrio ou cair. A firmeza na cela permitia aos cavaleiros suportar o peso de uma armadura protetora. Cotas de malhas metálicas ligadas por anéis de aço eram as mais comuns, algumas acrescidas de joelheiras e cotoveleiras de metal. Alguns hiborianos de cavalaria pesada podem ter usado armaduras feitas inteiramente de peças de metal. Embora o conjunto básico de armadura não fosse tão pesado quanto se acredita popularmente – não pesava muito mais que a mochila e os equipamentos de um soldado moderno de infantaria -, ele era desajeitado para se vestir, daí a necessidade de um escudeiro para ajudar seu mestre cavaleiro a colocar a armadura na seqüência correta. Uma armadura típica era vestida na seguinte seqüência: calças justas de pano, calções e uma camisa de mangas compridas. Sobre ela, uma túnica de couro ou colete acolchoado para evitar a fricção da armadura contra o ombro. Depois, sobre todas essas peças vestia-se a armadura propriamente dita, com mangas compridas terminando em mitenes de cota, ou manoplas que deixavam as mãos livres. Nos climas quentes, usava-se um manto sobre a armadura para evitar que o sol aquecesse demais, enquanto que, em climas frios, uma capa de pele mantinha o cavaleiro confortável. Uma cota que cobrisse as pernas era chamada perneira, e um capuz usado sobre a cabeça e os ombros era chamado de coifa.
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